Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Saúde debate ; 47(138): 493-503, jul.-set. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515570

RESUMO

RESUMO Objetivou-se estimar a prevalência da Violência Sexual (VS) contra homens brasileiros e fatores associados. Estudo transversal, que estimou a prevalência de várias formas de VS entre homens brasileiros por meio de questionário virtual. Participaram do estudo 1.241 homens de todos os estados. A maioria era jovem, entre 18 e 39 anos de idade (61,7%), heterossexual (50,2%), do Sudeste (54,4%), das classes socioeconômicas C/D/E (72,1%) e brancos (64,3%). Sobre as prevalências de VS, 70,5% afirmaram ter sofrido VS sem contato, 43,1%, VS com contato, 23,9%, VS com penetração, e 33,1%, sexo forçado. Ser bissexual, ser homossexual e ser divorciado/separado aumentaram as chances de sofrer sexo forçado. Este estudo indica que homens bissexuais e homossexuais têm mais chances de sofrer VS, corroborando outras pesquisas. Entre divorciados/separados, as chances de sofrer VS também se mostraram significativas e precisam ser mais bem exploradas. O estudo oferece a possibilidade de problematização para acolhimento de homens vítimas de VS, pensando majoritariamente na prevenção de efeitos adversos após a violência e na implantação de políticas públicas da área da saúde mais direcionadas para o público-alvo, considerando os principais fatores associados.


ABSTRACT We aimed to estimate the prevalence of sexual violence against Brazilian men and associated factors. A cross-sectional study was conducted, which estimated the prevalence of various forms of sexual violence among Brazilian men by means of a virtual questionnaire. A total of 1241 men from all Brazilian states participated in the study. Most participants were young men between 18 and 39 years (61.7%), heterosexual (50.2%), from the Southeast (54.4%), from socioeconomic classes C/D/E (72.1%), and white (64.3%). Regarding the prevalences of sexual violence, 70.5% reported non-contact sexual violence, 43.1% sexual violence with contact, 23.9% sexual violence with penetration, and 33.1% forced sex. Being bisexual homosexual, and being divorced/separated increased the odds of experiencing forced sex. This study indicates that bisexual and homosexual men are more likely to suffer sexual violence, corroborating other research. Among divorced/separated men the chances of experiencing sexual violence were also significant and need to be further explored. The study offers the possibility of problematization for the care of male victims of sexual violence, focusing mainly on the prevention of adverse effects after violence and the implementation of public policies in health that are more directed to the target audience, considering the main associated factors.

2.
Interface (Botucatu, Online) ; 22(67): 1065-1075, Out.-Dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-975807

RESUMO

Este trabalho discute as relações de produção de vida no espaço urbano, e sua potência para ensinar a pensar, planejar e produzir saúde. É um espaço que se constitui pelas relações do viver e habitar nele, por um sistema de valores político-econômico-sociais; transcende a linearidade, questiona a contraposição dual lar-rua, dentro-fora. Mas também é exposição a vulnerabilidades sociais e econômicas, que sobrecarregam a existência com estigma, preconceito e invisibilidade. Produz-se uma reflexão sobre a atenção às pessoas em situação de rua para além da estrutura física e das normas e protocolos convencionais das unidades de saúde. O encontro com o outro, trabalho vivo em ato, passa a ser a tecnologia fundamental. Um fazer em Saúde Coletiva vinculado a compreender as relações de viver na experiência urbana, pela produção de espaços relacionais de cuidado.(AU)


This article discusses the relations of life production in the urban setting, and its potential for teaching how to think, plan and produce health. It is a space made up of relationships of living and dwelling in it, through a system of social-economic-political values. It transcends the linearity and questions the dual opposition of home-street, inside-outside; but, it is also an exposure of social and economic vulnerabilities that put a burden on living with stigma, prejudice, and invisibility. It sheds light on the care for homeless people, which goes beyond the physical structure and the conventional standards and protocols of healthcare units. Meeting the other and living work in the act become an essential technology. It is a way of providing Collective Health and understanding the relationships of living the urban experience through the production of relational spaces of care.(AU)


Este trabajo discute las relaciones de producción de vida en el espacio urbano y su potencia para enseñar a pensar, planificar y producir salud. Es un espacio que se constituye por las relaciones del vivir y habitar en él, por un sistema de valores político-económico-sociales, transciende la linealidad, cuestiona la doble contraposición casa-calle, dentro-fuera. Pero también es la exposición a vulnerabilidades sociales y económicas que sobrecargan la existencia con estigma, prejuicio e invisibilidad. Se produce una reflexión sobre la atención a las personas que viven en la calle más allá de la estructura física y de las normas y protocolos convencionales de las unidades de salud. El encuentro con el otro, trabajo vivo en acto, pasa a ser tecnología fundamental. Un hacer en Salud Colectiva vinculado a comprender las relaciones de vivir en la experiencia urbana, por la producción de espacios relacionales de cuidado.(AU)


Assuntos
Humanos , Pessoas Mal Alojadas , Saúde Pública
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA